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12 de mar. de 2014

Escrever, quanto verbo cabe aqui, tanto quanto eu não conheço, antes eu acreditava, imagina que ilusão tremenda a minha, que conhecia as palavras, escrevia sobre tantas coisas, coisas que nunca soube e é bem provável que nunca as descubra, mas a verdade é que não foi por pretensão, só um sobressalto do amor pelas palavras, sim amo as palavras, soltas, aglomeradas em sincronia, suaves, duras, leves, do tipo que soam bem a qualquer ouvido desatento.



Sentimento estranho esse de se apaixonar por textos e rimas, lê-los e relê-los e encontrar a cada instante um motivo a mais para escrevê-los em qualquer cantinho, no verso de uma conta pra pagar, na capa do livro, na última página do caderno, no mural, na palma da mão, é sempre assim, um monte de rabiscos espalhados pelo meu universo, tomando formas e tocando uma melodia singular, são os rabiscos que me poetizam a vida.

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