Mais uma vez as lágrimas escorreram pelo meu rosto, depois de tudo, eu realmente achei que havia aprendido a não me importar com ninguém, ou pelo menos, não chorar por isso. Eu deveria deixá-las quebrarem a cara com todos os seus problemas e cometerem toda a sorte de erros possíveis.
Ajudar as pessoas? Para que?A ignorância lhes é bem mais útil.
Dizem que se conselho fosse bom ninguém dava, vendia; estou começando a acreditar nisso, as pessoas não precisam de conselhos, não querem a opinião de ninguém, são petulantes o bastante para colocarem a mão no fogo e não atender ao alerta de uma queimadura.
Bem, isso não é um orgulho pra mim, também sou humana, e estar escrevendo aqui esta constatação é a prova de que eu ainda insisto em algo que não deu e não tem a mínima pretensão de dar certo, e apesar de não ter recebido nenhum alerta sobre isto,vivenciei situações claras o suficiente para ter certeza absoluta de que ajudar as pessoas é perca de tempo.
E' muito triste ter que admitir e sinto muito por isso, mas a humanidade está fadada a ser cobaia de si mesma, levando consigo todos os seus medos, desejos, caprichos, verdades, mentiras, decepções, sonhos e pesadelos.
Lágrimas, risos, raiva e tranqüilidade são passageiras e quando se vão deixam um imenso vazio na vastidão de uma alma devastada.
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