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11 de mar. de 2013

Já vi esse filme antes, o final nunca é bom, o engraçado é que continuo assistindo mesmo sabendo o que vem depois, alguém pode até dizer que é loucura insistir nisso, mas essa é a sina que tenho e já me adaptei a ela, guardar alguém no peito e no segundo seguinte ele bater asas e voar para bem longe, não me importo mais com os amores que se vão, sei bem que é necessário na maioria das vezes, mas é que dói não poder fazê-los felizes, não saber o que se passa com eles, dói não fazer parte mais daquele quadro bonito. Mas que se há de fazer? É por isso que escrevo pequena, quando a dor acumula, as linhas são meu refúgio, me escrevo e me esvazio desse aperto, não é fácil pequena, mas a gente consegue superar, sabe, até voltar tudo de novo. 
E então nos sentamos, eu e o meu coração vazio, para ver essa fita rodar mais uma vez, tudo se repete, nenhum riso se envaidece por tal, as lágrimas não o repelem também, é como respirar, sabe, me importo mais em não poder vê-lo de novo, do que como vou me sentir. Se quiser vir pequena, pode vir, tem lugar para ti, a gente faz brigadeiro e assiste junto, mas vem preparada meu bem, que as cenas não são tão leves, mas sei que tu é forte, já aguentou tanta coisa, não? De qualquer forma, tô te esperando, pode ser amanhã ou mês que vem, ele sempre se repete, afinal, mas se não puder, eu entendo, tem um mundo inteiro lá fora, e se voar, não faz mal,  esse mundo pode ser o melhor para você, mas anota aí pequena, eu respiro, apesar da falta de ar, e a cada vez que isso ocorrer, o vazio há de me fazer lembrar que um dia você esteve aqui.





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