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4 de mar. de 2013

Os soluços ecoavam dentro do peito, será que ter alguém do lado era tão necessário assim, ouviria aquelas músicas mil vezes, até amanhecer o dia, imaginando como seria dividir toda aquela sensação com alguém, mas por fora cantava, em alto e bom som, como se ainda estivesse sob a água do chuveiro, estava só na multidão, mas não haviam nem tristezas, nem lamentos, só aquela vontade de contar pra alguém que nos últimos cinco minutos, o coração havia subido pela garganta umas vinte vezes, e a cada vez que isso ocorria, sentia um desejo desumano de gritar, o qual era necessário sucumbir ao peito, e assim ficava nesse vai e vem de emoções. Será que alguém ali sofria desse mesmo tormento, era bem provável que não, eles eram bons, mas não do tipo que faz o coração parar e voltar a bater, mas na confusão que vivia e a bagunça que era, não se importava muito com esses status impostos, gostava do som, já era o suficiente.

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