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23 de ago. de 2011

Eu costumava olhar pra você e imaginar o que se passava contigo, eu dedicava a maior parte do meu tempo a entender o que seus olhos me mostravam, era como se sobre ele houvesse um manto cobrindo suas emoções, era irritantemente frustrante não conseguir decifra-la. Mas aos poucos você foi se mostrando e eu pude ver, depois de tanto tempo o alvo da minha busca, eu gostei do que eu vi, principalmente por ser totalmente diferente do que imaginava, você era igual a mim, pensava como eu, sentia como eu. Nenhum conto de fadas, nada sobrenatural, vivíamos, desfrutávamos da humanidade que nos cabia, éramos gente. Eu poderia lhe dizer o quanto você oscilava em meus devaneios entre fadas e anjos, entretanto, a realidade é surpreendentemente superior a isso. 

Você me ensinou a admirar as pessoas, a ver o lado bom de estar morrendo a cada dia, me trouxe paz e amor, e em um só sorriso, me fez ser feliz, sem qualquer compromisso.

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